Conversa descontraída para melhorar a fluência em língua inglesa.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 22/06/2018 | Editado em 26/06/2018

Jovens norte-americanos, recém graduados, participam de atividades na UCS, no âmbito do Projeto ETA – English Teaching Assistant, uma parceria entre a CAPES e a Comissão Fulbright.

Terminou na quarta-feira, dia 20, a série de 9 encontros, denominada “English and Chill”, em que quatro profissionais norte-americanos, falantes nativos e recém-graduados em seu país, conduziram conversas sobre temas variados, como exercício de conversação em língua inglesa, com membros da comunidade universitária interessados em melhorar sua fluência na língua inglesa.

A atividade faz parte do Programa de Assistente de Ensino de Língua Inglesa (English Teaching Assistant – ETA) para Projetos Institucionais, uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil – Comissão Fulbright. A UCS é uma das 40 Instituções de Ensino Superior do país que participam da iniciativa que “visa contribuir para o processo de internacionalização das universidades brasileiras e para a melhoria da fluência em língua inglesa entre a comunidade universitária”, segundo a professora Maria Valésia Silva da Silva, do curso de Letras-Inglês da UCS, responsável pela submissão do projeto à CAPES/Fulbright. A atividade insere-se no programa de ações voltadas para a internacionalização da Universidade, oferecendo a funcionários, estudantes e professores, oportunidades de aperfeiçoar habilidades de comunicação na língua inglesa.

Quando chegaram à Universidade, em abril, os profissionais norte-americanos foram recebidos pelo reitor Evaldo Kuiava. Na foto ao lado, (da esquerda para a direita): Adam, Alexander, Barbara, o reitor, a professora Nilda Stecanela, Justine, e a professora Maria Valésia.

Além dessa atividade, os intercambistas – que permanecem na UCS até novembro – atuam como assistentes em atividades didático-pedagógicas realizadas na língua inglesa, que podem ser realizadas no CETEC, nos programas de Pós-Graduação,no Programa UCS Línguas Estrangeiras e em diferentes cursos de Graduação onde são ministradas disciplinas na língua inglesa. São eles:
Adam Vincent, de Burnsville, Minnesota, é graduado em Comunicação e atua em diferentes aulas dos cursos de Letras;
Alexander Aronovich, de St. Louis Park, Minnesota, é graduado em Economia, e além das atividades didáticas com os cursos de graduação, participa de atividades no projeto de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos e Tecnologias, que visa difundir conhecimento científico e técnico a recicladores de Caxias do Sul;
Barbara Pajor, de Oak Lawn, de Illinois, graduada em Comércio Internacional atua nos cursos de graduação e no CETEC;
Justine Scattarelli, de Minneapolis, Minnesota, graduada em Ensino de Língua Inglesa, também atua nas atividades de apoio didático aos professores de língua inglesa da UCS e do CETEC e participou do Seminário sobre Paulo Freire, no Programa de Pós-Graduação em Educação.

Durante os encontros, de forma descontraída e acolhedora, as conversas giraram em torno de temas de interesse comum dos brasileiros e dos norte-americanos, tais como: comida, fake news, poder e política da língua inglesa, vida universitária nos Estados Unidos, literatura, linguagem corporal e música.

Trocas culturais

Daniela Dal Pozzo, licenciada em Letras-Português, e Larissa Prux, publicitária, além de participarem da mesma equipe de trabalho – as duas atuam na equipe do Site da UCS – compartilham os mesmos interesses culturais e viram nos encontros English and Chill, uma forma de ampliar sua visão do mundo, da cultura norte-americana e também de conhecer pessoas interessantes. Como trabalham na área da comunicação, compreender e expressar-se na língua inglesa, mais do que um interesse, é uma necessidade. Vejam o que elas dizem sobre a participação nos encontros semanais com os intercambistas norte-americanos.

Daniela – “Participar de uma atividade em Língua Inglesa conduzida por falantes nativos não envolve apenas questões linguísticas, mas políticas, sociais, culturais e de mundo. Por mais que os intercambistas tenham em comum o inglês como língua materna, cada um tem as suas próprias experiências de vida e percebe o mundo de uma maneira. Além disso, saber gramática inglesa não significa saber se comunicar. A língua está em constante mudança e, para aprendê-la, tornou-se necessário, também, aprender sobre a língua em uso, e isso inclui aprender as gírias (linguagem informal), que não são ensinadas nos cursos de inglês”.

Larissa – “Meu interesse em participar dos encontros de conversação partiu do meu gosto por inglês, da vontade de aprimorar uma das habilidades mais difíceis quando se trata da fluência em uma língua estrangeira, que é a fala, e também pelo interesse em ouvir e conversar com americanos, já que nunca visitei os Estados Unidos, nem conheci pessoalmente ninguém de lá. Pude perceber, após frequentar os encontros por algumas semanas, que há uma troca de experiências entre os participantes e os ministrantes, em uma espécie de intercâmbio cultural, que me permitiu conhecer algumas diferenças entre o Brasil e os Estados Unidos. Assim, foi uma oportunidade de estar, de certa forma, um pouquinho mais perto de um país que nunca visitei”.

Fotos: Claudia Velho e Josmari Pavan