CETEC Festival 2017: na magia do teatro, o jovem à procura de novas formas de viver.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 23/06/2017 | Editado em 12/07/2017
Festival reúne apresentações de catorze turmas, do 1º ao 3º ano. Últimos ensaios estão sendo realizados no UCS Teatro.

 

De 27 a 30 de junho, o UCS Teatro será palco para uma manifestação artístico-cultural dos estudantes do Centro Tecnológico Universidade de Caxias do Sul (CETEC). Durante quatro noites, as catorze turmas da escola, de 1º ao 3º ano, inclusive do CETEC Santa Fé, apresentam suas produções teatrais baseadas no tema “Tem gente inventando uma nova maneira de viver”.

As produções resultam de quatro meses de pesquisa e preparação, sob a coordenação dos professores de Artes, Teatro, Música, Canto, Dança, Literatura e Língua Portuguesa. A criação do roteiro, a concepção do espetáculo, os cenários e figurinos, o som e a iluminação foram totalmente concebidos pelos estudantes, que desenvolvem suas aprendizagens através da Arte, em um clima de autoconfiança, explorando talentos e habilidades que contribuem para a autonomia e a vivência em grupo.

A diretora Ana Cesa explica que o tema deste ano – Tem gente inventando uma nova maneira de viver – procura responder à inquietação do jovem sobre as formas de viver e conviver. “O desejo de mudança faz parte da essência do jovem e a ideia de que há gente que está inventando uma nova maneira de viver foi o que nos motivou a trabalhar com o tema neste CETEC Festival”.

As pesquisas sobre jovens – realizadas em diferentes países – apontam que justiça e igualdade entre pessoas de raça e sexo diferentes são valores que mobilizam a juventude. Menos consumistas do que as gerações anteriores, os jovens de hoje estão à procura de novas formas de relacionamento, criam seus próprios canais de comunicação e seus próprios conteúdos, buscam trabalhos que façam sentido e possam ajudar a mudar o mundo.

Segundo a diretora, “os jovens são sensíveis às causas sociais e ecológicas, sabem que ninguém faz nada sozinho e que é urgente preservar o planeta, a nossa Casa Comum, tomando emprestado a expressão de Leonardo Boff, que nos lembra que entre Terra e Humanidade não há separação, ambas possuem a mesma origem e o mesmo destino”.

Uma sociedade tomada pela corrupção, o drama de uma família de refugiados, um mundo paralelo em que é possível nos colocar no lugar do outro, a busca pela perfeição, o dilema entre ilusão e verdade, o mundo após uma terceira guerra mundial. Essas são algumas das histórias que serão apresentadas nos quatro dias de festival.

[ Leia as sinopses.]

Os espetáculos começam às 19 horas e os ingressos devem ser retirados na secretaria da escola.

Fotos: Claudia Velho.