CETEC UCS faz live com escritora moçambicana, autora de “Cadernos de memórias coloniais”.
Radicada em Portugal, Isabela Figueiredo conversará com os alunos sobre a obra Caderno de memórias coloniais, leitura obrigatória da UFRGS para 2021. A transmissão tem início às 19 horas e será aberta ao público. A mediação é da professora Francine Iris Tadiello.
Buscando possibilitar um contato dos alunos com escritores internacionais, nesta sexta-feira, 5 de junho, o CETEC UCS – realizará uma transmissão ao vivo pelo Facebook da escola com a escritora moçambicana Isabela Figueiredo, autora de Caderno de memórias coloniais. A obra faz parte das leituras obrigatórias exigidas para o vestibular da UFRGS do próximo ano.
A live será mediada por Francine Iris Tadiello, professora de literatura do CETEC. Para a docente, os bate-papos com autores são muito importantes para os estudantes, visto que isso aproxima os alunos das obras e de seu processo de escrita: “O livro Caderno de memórias coloniais é um romance autobiográfico eleito como uma das obras portuguesas mais relevantes da última década. Ter a chance de conversar com a autora e trazer o debate para a sala de aula, mesmo que de forma online, é uma oportunidade imensa”, aponta Tadiello.
Para a professora Ana Cristina Possapp Cesa, diretora do CETEC, a transmissão ao vivo que será feita pela página da escola no Facebook também é uma forma de democratizar o acesso ao conhecimento: “Nossos alunos estão tendo aulas síncronas e online no horário normal, mas optamos por fazer a transmissão aberta ao público e em um horário alternativo para que mais pessoas tenham acesso a esse conteúdo tão rico e importante”, diz a diretora, que aponta o livro que será debatido durante a live como um dos assuntos mais em pauta no momento: a relação de poder estabelecida entre negros e brancos.
Isabela Figueiredo nasceu em 1963 em Maputo, Moçambique, e mudou-se para Portugal em 1975. Professora e escritora, é uma das vozes mais poderosas da literatura contemporânea portuguesa. Caderno de memórias coloniais é uma obra autobiográfica em que a autora faz um acerto de contas com o passado colonial de Portugal e com seu pai, um eletricista português radicado em Moçambique.