Concertos ao Entardecer deste domingo apresenta o projeto “Alma Brasileira”.
A quinta edição dos Concertos ao Entardecer irá apresentar neste domingo, dia 29, o projeto “Alma Brasileira”, financiado pelo Financiarte Edital 2017. A apresentação ocorre a partir das 18 horas, na sede social do Recreio da Juventude.

Origens e gêneros da música urbana do Brasil são a essência do projeto “Alma Brasileira”, que traz uma mostra de música dos grandes centros urbanos do país durante o período Imperial até o início do Século XX.
O grupo, composto pelos músicos Paulo Ferreira (no trombone), Douglas Gutjahr (na percussão) e Fernando Rauber Gonçalves (no piano), mostra parte da rica herança cultural que torna a música brasileira mundialmente apreciada, resgatando gêneros que serviram como base para a formação da identidade da nossa música popular. Os recitais serão compostos por maxixes, valsas, choros, polcas, tangos brasileiros, canções e o samba carnavalesco do início do Século XX.
O “Alma Brasileira” tem como principal objetivo apresentar ao público como se deu a formação da identidade dos gêneros da música brasileira por meio da miscigenação de elementos africanos, europeus e indígenas, utilizando como ponto de partida o lundu e a modinha. A ideia é mostrar ao público esse importante aspecto da cultura brasileira utilizando também elementos audiovisuais e adereços folclóricos.
Os Concertos ao Entardecer são uma realização da Orquestra Sinfônica da UCS e do Museu Municipal da Prefeitura de Caxias do Sul, com o apoio do Recreio da Juventude e do LionsEduC.
A apresentação tem entrada franca, com a sugestão da doação de alimentos não-perecíveis.
Repertório
– Anônimo: Lunda da cachaça (Lundu)
– Chiquinha Gonzaga (1847-1935): Meu Deus que maxixe gostoso (Maxixe)
– Cândido Ignácio Da Silva (1800-1838): Quando as glórias que gozei (Modinha)
– Anacleto de Medeiros (1866-1907): Terna Saudade (Valsa)
– Chiquinha Gonzaga (1847-1935): Dueto Luminárias e o Diabo (Maxixe)
– Atribuído a Xisto Bahia (1841-1894): Iaiá você quer morrer (Lundu)
– Henrique Alves de Mesquita (1830-1906): Ali-Babá (Tango Brasileiro)
– Chiquinha Gonzaga (1847-1935): Atraente (Tango Brasileiro)
– Ernesto Nazareth (1863-1934): Beija-Flor (Tango Brasileiro)
– Carlos Gomes: Quem Sabe?! (Modinha)
– Ernesto Nazareth (1863-1934): Saudade dos Pagos (Canção)
– Zequinha de Abreu (1880-1935): Branca (Valsa)
– Ernesto Nazareth (1863-1934): Brejeiro (Tango Brasileiro) e Mariazinha sentada na pedra (Samba carnavalesco)
MÚSICOS
Paulo Fernando Ferreira (trombone): começou a atuar como trombonista em 1985. Desde lá, tocou em diferentes orquestras e projetos. Atualmente é coordenador do naipe de metais e primeiro trombone-solo da Orquestra Sinfônica da UCS, membro do Quinteto de Metais da Orquestra Sinfônica da UCS e da Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul.
Fernando Rauber (piano): atua como docente no curso de Licenciatura em Música da UCS e como pianista na Orquestra Sinfônica da UCS. É doutor em Música pela UFRGS. Atualmente tem se destacado pela sua intensa atividade de música de câmera com diversas formações instrumentais. Também colaborou com os grupos Trio Antares, Trio a Tempo, Quinteto de Sopros 4.1, Quinteto de Metais da Orquestra Sinfônica da UCS, Coro Cant’Arte e Coro Sinfônico da OSPA.
Douglas Gutjahr (percussão): graduou-se em Percussão em 2004, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Foi membro da Orquestra Jovem Mundial (JMWO) nos anos de 2007 e 2008. Em 2016 lançou seu primeiro CD, intitulado “Brasil (Re)Percussivo”, recebendo quatro indicações e o prêmio de Melhor Instrumentista Erudito no Prêmio Açorianos de Música. Como baterista, já acompanhou importantes nomes do cenário musical brasileiro, entre eles Gilberto Gil, Fafá de Belém e Maria Rita. Atualmente é timpanista da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e da Orquestra Sinfônica da UCS.
Foto: Mauro Verza
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