Na abertura, uma mesa-redonda irá contextualizar e discutir a importância da Tropicália como movimento que revolucionou o ambiente cultural brasileiro entre 1967 e 1968.

Tem início nesta terça-feira, dia 12 de setembro – e se estende até quinta-feira, dia 14 – a Semana Acadêmica Integrada do Campus 8, que tem como tema central “Do vértice à quarta dimensão”. Com cerca de 45 atividades entre oficinas, palestras e passeios, o evento vai reunir estudantes, professores e profissionais das áreas de Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Design, Design de Interiores, Design de Moda e Música.

A programação completa  pode ser acessada na página da Semana Acadêmica no Facebook.

Na abertura, às 20 horas, no auditório do Campus 8, haverá o lançamento da segunda edição – ampliada e atualizada – da obra Tropicália – gêneros, identidades, repertórios e linguagens, organizada pelas professoras Ana Mery Sehbe De Carli e Flávia Bocchetto Ramos e editada pela EDUCS. Logo após o lançamento, uma mesa-redonda irá contextualizar e discutir a importância da Tropicália para no cenário musical, cultura e político do Brasil, com a contribuição dos autores do livro. Participam da discussão: Ana Mery Sehbe de Carli, Luiz Ortiz Oliveira Filho, Patrícia Pereira Porto, Erinton Alves Moraes, Silvana Boone e Álvaro Benevenuto Junior.

Tropicália

Na apresentação de Tropicália – gêneros, identidades, repertórios e linguagens, Ana Mery enfatiza:  “A diversidade que constitui uma universidade também está presente na formação e nos desdobramentos do movimento artístico-cultural chamado Tropicália. Em 2007, a UCS realizou uma série de atividades culturais extensionistas em comemoração aos 40 anos do Movimento Tropicália. No decorrer de 2017, a UCS celebra seus 50 anos de existência exitosa no sul do país e selecionou entre as festividades um tributo à Tropicália, que também com 50 anos, será homenageada com um concerto da Orquestra Sinfônica e com segunda edição do livro Tropicália: gêneros, identidades, repertórios e linguagens. Esta publicação traz à tona a diversidade musical defendida por seus fundadores que expande para outras linguagens da cultura como por contaminação ou por “espírito do tempo”. A Tropicália reforça a onda universal contra autoridade que varreu recantos diversos do planeta no final dos anos 1960. Como falar do movimento aparentemente fugaz sem pensar nos possíveis motivos que o desencadearam? Como entender os desdobramentos da Tropicália sem considerar rupturas e adesões que marcaram, não apenas a elite cultural, mas a população do consumo cultural, cujo acesso foi democratizado pela TV Aberta? A tropicália instaura um pensamento original quando considera a diversidade da produção cultural do país, independente do seu status, se válido ou se algo a ser repudiado”.

Saiba mais sobre a Tropicália.