“Imersões cromáticas” é a nova exposição na Galeria de Arte do Campus 8.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 31/05/2017 | Editado em 31/05/2017

A artista caxiense Flávia Tronca expõe, na Galeria de Arte do Campus 8, de 6 a 21 de junho, sua exposição “Imersões cromáticas”, que conta com curadoria da professora Dra. Silvana Boone. A exposição – que integra a Mostra UCS Campus 8 – conta com quatro obras e um vídeo que presenta o processo da artista. Por ser uma produção inédita – esta será a primeira vez que o trabalho será exposto – Flávia Tronca quer apresentar ao público e, principalmente aos acadêmicos de artes, o seu processo criativo e de que forma a pintura tradicional transforma-se em digital, saindo dos suportes mais conhecidos como o papel e a tela, passando pelo computador e retornando ao papel como uma outra produção.

A artista tem uma trajetória pela pintura há mais de três décadas, mas, nos últimos anos, foi impulsionada por pesquisas significativas sobre a pintura e abstração, bem como sobre a materialidade da própria imagem. Do contexto tradicional da pintura, Flávia Tronca chega no digital e apresenta nesta série as quatro pinturas digitais, que consistem em imagens em impressão Giclée feita em papel museológico Canson Edition Etching, 310g, acid-free, 100% algodão com pigmentos minerais a base de água. Todas as imagens têm o mesmo formato de 110X110 e são obras únicas e certificadas pela artista.

A curadora Silvana Boone comenta que “na história, as relações entre a arte e a tecnologia sempre foram intrínsecas. Pode-se dizer que o uso das tecnologias inicia desde que o homem pré-histórico descobriu as potencialidades dos objetos para sua sobrevivência e desenvolveu instrumentos úteis ao seu cotidiano, facilitadores de suas atividades. Assim, em todos os períodos da história, o homem investe em descobertas tecnológicas para aprimorar seu modo de vida e por consequência, traduzir a sua visão de mundo a partir de meios compatíveis com a sua realidade”. Quanto à exposição de Flávia Tronca, adianta que “a essência da pintura se manifesta em múltiplos suportes geradores de imagem e entre eles, o uso das tecnologias digitais”. E mais: “A artista promove uma conversa entre as técnicas tradicionais pictóricas e as tecnologias computacionais, onde a cor-tinta vira cor-luz, e da ação expressiva do gesto real até a transformação da qualidade original da imagem em pontos, surge um espaço imaterial”.