Pesquisa sobre evolução da Covid-19 no RS entra em sétima fase de testagem

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 13/08/2020 | Editado em 13/08/2020

Profissionais da saúde visitarão 500 residências caxienses para a realização de entrevistas e testes rápidos de 14 a 16 de agosto, podendo se estender até o dia 17. Iniciativa, coordenada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e executada pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), tem parceria da UCS nas ações locais

O estudo de Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Rio Grande do Sul (Epico-vid19-RS) realiza a sétima rodada de entrevistas e testes rápidos para o coronavírus de 14 a 16 de agosto, podendo se estender até o dia 17, em nove cidades gaúchas, incluindo Caxias do Sul.

Coordenado pela Universidade Federal de Pelotas em parceria com o Governo do Estado, e executado pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), o Epicovid19-RS estima o percentual da população gaúcha infectada pelo coronavírus, avaliando letalidade e velocidade de disseminação do contágio ao longo do tempo.

No município caxiense, onde o estudo conta com o apoio da UCS para a logística local, profissionais e acadêmicos voluntários da área da saúde visitarão 500 domicílios previamente sorteados. Como nas fases anteriores, a equipe realiza entrevista e aplica teste rápido para detectar quem já teve contato com o novo coronavírus, seguindo protocolos de biossegurança para proteger a saúde de entrevistadores e participantes. A pesquisa ainda tem o apoio das secretarias de saúde e dos órgãos de segurança dos municípios que integram o estudo.

Os dados mais recentes da pesquisa identificaram que a proporção de pessoas com anticorpos para o coronavírus dobrou no Rio Grande do Sul no intervalo de um mês, aumento que motivou a coordenação do estudo, em decisão conjunta com o Governo do Estado, a antecipar em uma semana a realização da sétima etapa. Ainda assim, a professora da UCS Patricia De Gasperi, doutora em Enfermagem e coordenadora institucional das atividades locais, pontua que o distanciamento social tem surtido efeitos positivos, permitindo a preparação das estruturas de saúde para atender as necessidades, apesar de uma alta ocupação das UTIs, não somente em função da pandemia, mas também de outras doenças oportunas do inverno e demais agravos e acidentes. Agradecendo a população gaúcha pelo empenho nos cuidados, a docente reforça o pedido de comprometimento em relação ao distanciamento social, utilização de máscaras e higienização constante das mãos.