TecnoUCS destaca-se por enfoque no agronegócio em pesquisa na Conferência Anprotec.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 16/10/2018 | Editado em 16/10/2018

Entre 52 parques científicos e tecnológicos identificados no Brasil, artigo presente nos anais do evento situou o Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da UCS como o detentor do maior número de programas voltados ao agronegócio.

A atuação do Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade de Caxias do Sul – TecnoUCS foi reconhecida, a partir de um dos trabalhos apresentados, na 28ª Conferência Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), realizada entre 17 e 20 de setembro em Goiânia, Goiás. Com o tema central Agro: Negócio, Tecnologia e Inovação, o evento foi palco para a apresentação do potencial inovador encontrado nas incubadoras de empresas, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa e startups brasileiras. Na ocasião, marcaram presença o coordenador-executivo do Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade – TecnoUCS, Enor Jose Tonolli Junior, e o coordenador de Projetos da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UCS, Romeu Bertuol.

Enfoque no agronegócio
Os anais do evento, que reúnem os artigos submetidos, registraram menção ao TecnoUCS no trabalho intitulado “Os Parques Brasileiros e o Alcance das Soluções Agro”, de autoria de Milena Meridime Teixeira (mestranda em Engenharia e Gestão do Conhecimento), Guilherme Paraol de Matos (doutorando em Engenharia e Gestão do Conhecimento), Celso Roberto Perez (doutor em Ciência da Computação e pesquisador visitante) e Clarissa Stefani Teixeira (doutora em Engenharia de Produção), todos da Universidade Federal de Santa Catarina.

Diante de um cenário em que os pesquisadores situaram o agronegócio como responsável por 21% do PIB brasileiro, representando um importante setor da economia brasileira, a abordagem analisou quais parques científicos e tecnológicos têm foco no agronegócio, seus programas para o setor e a maneira com que divulgam seus projetos. A pesquisa mapeou 52 parques parques científicos e tecnológicos em operação no Brasil, dez deles com foco no agronegócio e oito com programas voltados ao setor, sendo o TecnoUCS o que apresentou maior número de programas relacionados ao agronegócio, com sete possibilidades:

– Programa de implantação de programas de controle biológico na atividade agrícola;
– Programa de assessoria ao produtor rural na utilização de agentes biológicos;
– Programa de implantação de tecnologia para a utilização e desenvolvimento de viticultura e enologia de Vitis vinifera, dentro da norma 2092/91, ligada ao selo verde Bios, da Comunidade Econômica Europeia;
– Programa de transferência de tecnologia em cultivo e transformação de plantas medicinais, aromáticas e cítricas, oferecendo ao setor produtivo produtos e processos de interesse econômico e alto valor agregado;
– Programa de serviços de análises em óleos essenciais e ervas seca com emissão de certificado de análise;
– Programa de serviços de propagação e limpeza viral de plantas e caracterização molecular de genótipos e cultivares;
– Programa de transferência de tecnologia de produção e cultivo de cogumelos comestíveis.

Soluções ao setor agro
A pesquisa qualitativa bibliográfica considerou que são poucos os parques brasileiros com soluções ao setor agro, mesmo considerado tão vital à economia brasileira. “Esta pesquisa pode servir como estímulo para que os gestores dos parques percebam que ações voltadas para o agronegócio é uma carência que precisa ser revista no Brasil. Considerado um setor vital para a economia, o agronegócio tende a se beneficiar do desenvolvimento de empresas que desenvolvam inovações tecnológicas para o setor. Para tanto, a ação dos parques por meio de programas específicos para o setor se faz necessário, principalmente em estados reconhecidamente agrícolas”, definiram os pesquisadores na publicação.