TecnoUCS recebe missão técnica nacional de inovação.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 27/03/2019 | Editado em 16/01/2024

Gestores de pesquisa e tecnologia de instituições federais conheceram a estrutura de pesquisa, as instâncias de inovação e o papel do parque científico-tecnológico como articulador do empreendedorismo junto ao poder público e setor empresarial regionais.

Coordenador-executivo do TecnoUCS fez apresentação à delegação da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – Anprotec.

O Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade de Caxias do Sul – TecnoUCS esteve no roteiro de uma missão técnica promovida pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) na última semana. Integraram a delegação gestores de pesquisa, inovação e tecnologia de universidades federais instaladas em Goiás e em Minas Gerais; de parques tecnológicos da Paraíba e do Pará; da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação; e empresários da área de certificação tecnológica de Campinas (SP).

Realizadas ao menos uma vez ao ano, as missões da Anprotec têm o objetivo de promover o contato direto de profissionais que atuam com empreendedorismo inovador com os principais ecossistemas de inovação e empreendedorismo do país e do mundo, visando à geração de oportunidades de aprendizado, networking, troca de experiências, e possibilidades de parcerias e cooperação.

“Ao receber esta missão o TecnoUCS se posiciona como um membro ativo do ambiente de inovação, reconhecido no Estado e no país, e como um parque de ciência e tecnologia atuante, ao lado dos outros parques. Contudo, precisamos estar permanentemente presentes nestes ambientes para que possamos crescer em importância e na busca por possíveis investimentos”, avalia o coordenador-executivo do TecnoUCS, Enor Tonolli Jr, sobre a visita.

A missão 2019 – Com apoio da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), a missão 2019 percorreu, de 18 a 22 de março, 10 dos 14 parques científicos-tecnológicos existentes no Rio Grande do Sul, além de contatar aceleradoras de negócios e empresas conectadas aos ecossistemas de inovação. A visita ao complexo da UCS, na sexta, seguida de um encontro com o MobiCaxias (movimento que integra iniciativa privada, poder público, instituições de ensino superior e sociedade civil organizada para planejamento do futuro da cidade), fechou o ciclo de visitas.

No TecnoUCS o grupo foi recebido pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UCS, Juliano Gimenez, que apresentou a atuação da Universidade na área de pesquisa – sustentada em 10 cursos de doutorado e em 18 de mestrado, 19 Núcleos de Inovação e Desenvolvimento e 17 Núcleos de Pesquisa. Em seguida, Tonolli discorreu sobre as instâncias de inovação do parque, sua estruturação como agregador da estrutura de pesquisa e inovação da Universidade e seu papel de articulador da transformação do conhecimento produzido na academia em soluções de mercado junto ao poder público e ao setor empresarial.

Thomas Job Antunes apresentou ações de incentivo a startups da Marcopolo, integrante do projeto Hélice.
Fábio Makita abordou a política de inovação das Empresas Randon, também integrante do projeto Hélice.

O encontro também contou com apresentações das empresas Randon e Marcopolo – que com a Soprano e a Móveis Florense formam o projeto Hélice, que incentiva o desenvolvimento de startups ao financiar projetos inovadores que desenvolvam soluções para corporações já constituídas –, do MobiCaxias, da aceleradora Oca Brasil e do evento de empreendedorismo inovador Gramado Summit.

 

Oportunidades bilaterais – Na avaliação do presidente da Reginp, Carlos Eduardo Aranha, que liderou a missão no Estado, a iniciativa da Anprotec gera oportunidades nos dois sentidos: tanto de mostrar a maturidade e a efetividade do ecossistema de inovação gaúcho ao país como de conectar universidades, empresas e startups locais para atuar junto a instituições nacionais. “Uma ação dessas abre possibilidades de desenvolvimento de pesquisas compartilhadas e de geração de negócios entre os integrantes dos ambientes daqui com os atores da inovação do Brasil inteiro”, enfatiza.

O Ecossistema de Inovação do Rio Grande do Sul

De acordo com a Anprotec, o ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul figura entre os principais do Brasil. O incentivo ao desenvolvimento de startups e à sua interação com empresas já estabelecidas vem gerando novos negócios e soluções em áreas essencialmente tecnológicas, e também promete apontar rumos para setores como saúde, ambiente, educação, mobilidade e varejo.

Um fator decisivo para esse contexto são os 14 parques tecnológicos que integram empreendimentos de diferentes portes e instituições de ensino e pesquisa. O ecossistema é formado ainda por 24 incubadoras, quatro aceleradoras, oito fablabs, mais de 30 coworkings e vários outros mecanismos que surgiram nos últimos anos, como hubs e agências de inovação, que, juntos, abrigam mais de 300 empresas e geram mais de 15 mil empregos diretos.

Fotos: Claudia Velho